Jovem velejadora do RGYC conquista prêmio nacional com pesquisa sobre a participação da mulher na vela

Na última quinta-feira, 9, a jovem velejadora do RGYC, Isadora Hiltl Soares, 13 anos, conquistou a 1ª colocação na Categoria Sociedade da Feira Nacional de Iniciação Científica do Ensino Fundamental II do Colégio Bom Jesus, com o artigo “Desafios e perspectivas da partição e valorização feminina nos esportes náuticos à vela”.

Isadora começou a velejar aos 11 anos de idade na Escola de Vela João Hugo Altmayer do RGYC e hoje integra a Flotilha Papareia, representando o clube em várias competições. A jovem velejadora explicou que escolheu o tema da pesquisa porque “quando eu entrei na vela percebi que eles tinham poucas mulheres [praticando o esporte]”.

Segundo Isadora, o objetivo da sua pesquisa era “aprofundar mais esse tema, e assim eu descobri que existem sim muitas mulheres respeitadas na vela e que tem a mesma capacidade dos homens, mas que ainda estão em menor número”. A velejadora ainda diz que “com a pesquisa aprendi que o número de mulheres na vela está aumentando, e que a gente tem que incentivar ainda mais elas a velejar”.

A Educadora Física e mãe da jovem velejadora, Clarissa Guimarães Hiltl, 43 anos, é só orgulho pela filha. Clarissa conta que sempre incentivou a filha a praticar esportes, estar em movimento, e que quando Isadora demonstrou interesse em praticar a vela, tão logo ela procurou a Escola de Vela João Hugo Altmayer, onde a adolescente iniciou seu aprendizado.

Sobre a pesquisa da jovem velejadora, Clarissa comenta que achou “a iniciativa dela muito pertinente, pois velejando, ela mesma começou a perceber que não existe diferença em ser homem ou mulher para velejar, todas as dificuldades em aprender, são iguais para os dois gêneros”. A educadora ainda observa que a partir da pesquisa pôde perceber que a filha “se sente merecedora e pertencedora de qualquer lugar que ela quiser ocupar, entendendo que a diferença de gênero não pode ser um impeditivo paras vontades dela”.

Durante a premiação, que foi online, os apresentadores destacaram a importância do trabalho estar conectado com o local onde é realizado: “tem um local geográfico que permite pesquisa e que demanda esse tipo de pesquisa, que bacana!”, afirmou uma das apresentadoras.

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